Adormeci.
Em meus sonhos surgiram dois caminhos.
Dois corredores, duas opções para apenas uma escolha.
Um deles escuro e eu podia sentir a vibração das trevas que nele habitavam.
O outro tão claro que a luz incomodava meus olhos de uma forma ardente que ofuscava a visão de qualquer outra coisa a minha volta.
Não hesitei. Segui o escuro que o outro possuia, de certa forma a escuridão me fascina, eu sempre fui assim.
Meus olhos se acostumavam àquele lugar coberto de sombras que escondiam o que nas paredes haviam.
Já adaptado àquela visão de trevas pude enxergar na parede o que parecia uma porta.
Ela não tinha maçaneta e sua aparência era antiga e sinistra.
A abri.
Seu rangido tornava o cenário revelado ainda mais sombrio.
O cômodo revelado não era nada mais, nada menos, que nada.
Um vazio, uma prisão, um esconderijo ou até mesmo um refúgio.
Sem janelas e apenas com uma porta, não, com uma porta não, eu olhei para trás e ela havia sumido.
Virando de volta para o nada pude ver algo diferente no quarto.
Uma corda pendurada como uma forca agora ocupava o canto mais escuro do cômodo sem sentido juntamente a uma velha cadeira de madeira.
Tudo indicava que algo queria meu suicídio.
Parecia uma boa opção.
Eu estava brigado com meus pais, meus amigos, minha família, minha namorada e não via mais motivo para continuar vivo sem o amor de ambos.
Eu descartava a hipótese de me expor a um pedido de desculpas, de mostrar arrependimento de meus erros ou pedir a ajuda necessária para tratar a minha profunda depressão.
Eu preferia manter afastados.
E assim, dominado pelo orgulho, pela soberba e pelas angústias da vida, subi a cadeira e pus a corda ao meu pescoço, jogando o meu corpo ao chão e sendo impedido de cair pela corda, lá estava eu, pondo fim à minha vida e sendo corroído pelas trevas.
Fui sufocado pelos fios de palha daquele obscuro objeto, me vendo cair em um vazio escuro e sem fundo.
Mas eu voltei.
Voltei para aquele mesmo corredor, mas a porta não estava mais lá.
Em meus sonhos surgiram dois caminhos.
Dois corredores, duas opções para apenas uma escolha.
Um deles escuro e eu podia sentir a vibração das trevas que nele habitavam.
O outro tão claro que a luz incomodava meus olhos de uma forma ardente que ofuscava a visão de qualquer outra coisa a minha volta.
Não hesitei. Segui o escuro que o outro possuia, de certa forma a escuridão me fascina, eu sempre fui assim.
Meus olhos se acostumavam àquele lugar coberto de sombras que escondiam o que nas paredes haviam.
Já adaptado àquela visão de trevas pude enxergar na parede o que parecia uma porta.
Ela não tinha maçaneta e sua aparência era antiga e sinistra.
A abri.
Seu rangido tornava o cenário revelado ainda mais sombrio.
O cômodo revelado não era nada mais, nada menos, que nada.
Um vazio, uma prisão, um esconderijo ou até mesmo um refúgio.
Sem janelas e apenas com uma porta, não, com uma porta não, eu olhei para trás e ela havia sumido.
Virando de volta para o nada pude ver algo diferente no quarto.
Uma corda pendurada como uma forca agora ocupava o canto mais escuro do cômodo sem sentido juntamente a uma velha cadeira de madeira.
Tudo indicava que algo queria meu suicídio.
Parecia uma boa opção.
Eu estava brigado com meus pais, meus amigos, minha família, minha namorada e não via mais motivo para continuar vivo sem o amor de ambos.
Eu descartava a hipótese de me expor a um pedido de desculpas, de mostrar arrependimento de meus erros ou pedir a ajuda necessária para tratar a minha profunda depressão.
Eu preferia manter afastados.
E assim, dominado pelo orgulho, pela soberba e pelas angústias da vida, subi a cadeira e pus a corda ao meu pescoço, jogando o meu corpo ao chão e sendo impedido de cair pela corda, lá estava eu, pondo fim à minha vida e sendo corroído pelas trevas.
Fui sufocado pelos fios de palha daquele obscuro objeto, me vendo cair em um vazio escuro e sem fundo.
Mas eu voltei.
Voltei para aquele mesmo corredor, mas a porta não estava mais lá.
βy: natyh
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