Carinne e Ryan descem do carro e visualizam a paisagem a sua volta. Nenhum sinal de Kevin.
_Kevin, isso não tem graça! Volta pra o carro agora... -fala em tom duvidoso a irmã de forma que aparenta não acreditar muito que fosse uma brincadeira.
O silêncio toma conta do local após as palavras da garota, que dirige o olhar para Ryan, que a olha na mesma hora.
_Qualé cara... Isso não tem graça!
As palavras de Ryan ecoam com o soar do vento que já está a tomar conta do local, um frio que percorre da espinha até o ventre da jovem moça a assusta de maneira que arregala seus olhos em meio a escuridão iluminada somente pelos faróis daquele pequeno Citroën. Um som de passos apressados pode ser notado vindo do interior da mata, Carinne puxa a porta do carro e retira uma simples lanterna do porta luvas, ligando e apontando o objeto em direção a escuridão de onde vinha o som Carinne vai dando pequenos passos rumo ao crescente barulho. Do meio da floresta, surge um cão segurando um pedaço de carne que parece ser a perna de um suculento veado. Seus pêlos acinzentados e sua aparência de abandonado não são nada comparado a seus olhos verdes e seu machucado na pata direita, Carinne se abaixa e chama o animal que solta sua provável refeição e vem na direção da moça que pensa que fornecerá carinho. Mas a cada passo dado, a expressão do bichano vai se tornando ameaçadora e predadora, com ele a poucos metros, Carinne entra depressa no carro e Ryan opta por fazer o mesmo. A reação do animal ao dar de cara com a porta fechada é se apoiar nas patas traseiras enquanto arranha o vidro do humilde veículo. O casal fica apavorado e tomado pelo medo força a porta para que nada os ataque. Vendo que não obteve sucesso, o cachorro selvagem volta a se apoiar de forma quadrúpede e devagar volta até seu pedaço de carne o apanhando pela boca e correndo em direção oposta a posição do carro.
Aliviados, Carinne e Ryan destrancam o carro para que Carinne espie se o animal havia se retirado. Vendo que sim, eles suspiram e descem do carro sem dar uma palavra. Indo em direção ao bosque, finalmente o silêncio é quebrado:
_O que será que Kevin foi fazer? -questiona Ryan pondo os olhos em direção a moça que apenas acena a cabeça em sinal negativo.
Já em meio as matas, Ryan pega a câmera e liga em modo noturno. Até que um pedido de socorro é ouvido e aparenta ser a voz de Kevin. Correndo em direção ao som, avistam uma luz a alguns metros de distância, parecia fogo.
Indo lentamente em direção a luz avermelhada, a fim de não chamar atenção de o que quer que estivesse por perto, Carinne cochicha para Ryan algo um pouco típico de mulher dominante:
_Você fica aqui, eu vou...!
Dando um leve e forçado sorrisinho Ryan responde ao que parece uma ordem de sua amada:
_Não senhora...
Fitando seu rosto e desligando a luz da lanterna, Carinne segue em direção à luz. Ryan logo atrás, apressa o passo e detrás de um arbusto observa o que havia em volta claridade proporcionada por uma revelada fogueira.
_Kevin!
Amarrado e amordaçado em volta da porção de lenha queimando, Kevin está a se debater olhando para o que no fogo cozinhava. Soltando a mordaça do irmão, antes que pudesse dizer qualquer coisa, Carinne é surpreendida por Kevin que fala em tom não muito alto:
_Temos que sair daqui! Ele vai voltar, me solte!
_Ele quem?
Kevin começa a morder a corda que amarra sua mão, tentando soltá-la.
_Ele quem Kevin? -questiona mais uma vez a garota enquanto tenta desfazer o nó da amarra.
_Ele me amarrou, eu pensei que fosse o garoto, mas ele me amarrou!
_Quem Kevin? Fala...
_O homem da roupa azul! -fala o rapaz, olhando bem nos olhos da irmã.
As cordas finalmente se soltam e o trio caminha rapidamente em direção ao caminho do carro, até que Ryan pisa em alguma coisa que se fecha em seu pé e sangue jorra de seu tornozelo:
_Ahhhh! -ele havia pisado em uma armadilha.
_MINHA NOSSA! -grita Kevin olhando para o pé do amigo e pedindo a ajuda de Carinne para puxar o ferro. Com um pouco de dificuldade, eles obtém sucesso em livrar o amigo do objeto. Assustada com tanto sangue, Carinne rasga sua blusa e amarra na ferida de Ryan:
_Isso deve servir!
Mancando e apoiado no ombro dos amigos, Ryan se levanta e eles seguem o caminho que deveriam. Mas algo, ou alguém, puxa a perna de Kevin em meio a escuridão, que cai rapidamente derrubando Ryan no chão. Se debatendo e puxando o membro, Kevin é arrastado mata a dentro enquanto os outros se levantam e Ryan dirige a palavra a Carinne:
_Vai!
_Mas...
_Ele é seu irmão, eu me viro! -ordena Ryan.
Carinne larga o amigo e inesperadamente da um selinho no mesmo que fica paralisado diante da situação, ele sempre havia esperado por aquilo e nunca imaginaria que pudesse realmente vir a acontecer, ele conquistara sua amada.
βy: natyh
_Kevin, isso não tem graça! Volta pra o carro agora... -fala em tom duvidoso a irmã de forma que aparenta não acreditar muito que fosse uma brincadeira.
O silêncio toma conta do local após as palavras da garota, que dirige o olhar para Ryan, que a olha na mesma hora.
_Qualé cara... Isso não tem graça!
As palavras de Ryan ecoam com o soar do vento que já está a tomar conta do local, um frio que percorre da espinha até o ventre da jovem moça a assusta de maneira que arregala seus olhos em meio a escuridão iluminada somente pelos faróis daquele pequeno Citroën. Um som de passos apressados pode ser notado vindo do interior da mata, Carinne puxa a porta do carro e retira uma simples lanterna do porta luvas, ligando e apontando o objeto em direção a escuridão de onde vinha o som Carinne vai dando pequenos passos rumo ao crescente barulho. Do meio da floresta, surge um cão segurando um pedaço de carne que parece ser a perna de um suculento veado. Seus pêlos acinzentados e sua aparência de abandonado não são nada comparado a seus olhos verdes e seu machucado na pata direita, Carinne se abaixa e chama o animal que solta sua provável refeição e vem na direção da moça que pensa que fornecerá carinho. Mas a cada passo dado, a expressão do bichano vai se tornando ameaçadora e predadora, com ele a poucos metros, Carinne entra depressa no carro e Ryan opta por fazer o mesmo. A reação do animal ao dar de cara com a porta fechada é se apoiar nas patas traseiras enquanto arranha o vidro do humilde veículo. O casal fica apavorado e tomado pelo medo força a porta para que nada os ataque. Vendo que não obteve sucesso, o cachorro selvagem volta a se apoiar de forma quadrúpede e devagar volta até seu pedaço de carne o apanhando pela boca e correndo em direção oposta a posição do carro.
Aliviados, Carinne e Ryan destrancam o carro para que Carinne espie se o animal havia se retirado. Vendo que sim, eles suspiram e descem do carro sem dar uma palavra. Indo em direção ao bosque, finalmente o silêncio é quebrado:
_O que será que Kevin foi fazer? -questiona Ryan pondo os olhos em direção a moça que apenas acena a cabeça em sinal negativo.
Já em meio as matas, Ryan pega a câmera e liga em modo noturno. Até que um pedido de socorro é ouvido e aparenta ser a voz de Kevin. Correndo em direção ao som, avistam uma luz a alguns metros de distância, parecia fogo.
Indo lentamente em direção a luz avermelhada, a fim de não chamar atenção de o que quer que estivesse por perto, Carinne cochicha para Ryan algo um pouco típico de mulher dominante:
_Você fica aqui, eu vou...!
Dando um leve e forçado sorrisinho Ryan responde ao que parece uma ordem de sua amada:
_Não senhora...
Fitando seu rosto e desligando a luz da lanterna, Carinne segue em direção à luz. Ryan logo atrás, apressa o passo e detrás de um arbusto observa o que havia em volta claridade proporcionada por uma revelada fogueira.
_Kevin!
Amarrado e amordaçado em volta da porção de lenha queimando, Kevin está a se debater olhando para o que no fogo cozinhava. Soltando a mordaça do irmão, antes que pudesse dizer qualquer coisa, Carinne é surpreendida por Kevin que fala em tom não muito alto:
_Temos que sair daqui! Ele vai voltar, me solte!
_Ele quem?
Kevin começa a morder a corda que amarra sua mão, tentando soltá-la.
_Ele quem Kevin? -questiona mais uma vez a garota enquanto tenta desfazer o nó da amarra.
_Ele me amarrou, eu pensei que fosse o garoto, mas ele me amarrou!
_Quem Kevin? Fala...
_O homem da roupa azul! -fala o rapaz, olhando bem nos olhos da irmã.
As cordas finalmente se soltam e o trio caminha rapidamente em direção ao caminho do carro, até que Ryan pisa em alguma coisa que se fecha em seu pé e sangue jorra de seu tornozelo:
_Ahhhh! -ele havia pisado em uma armadilha.
_MINHA NOSSA! -grita Kevin olhando para o pé do amigo e pedindo a ajuda de Carinne para puxar o ferro. Com um pouco de dificuldade, eles obtém sucesso em livrar o amigo do objeto. Assustada com tanto sangue, Carinne rasga sua blusa e amarra na ferida de Ryan:
_Isso deve servir!
Mancando e apoiado no ombro dos amigos, Ryan se levanta e eles seguem o caminho que deveriam. Mas algo, ou alguém, puxa a perna de Kevin em meio a escuridão, que cai rapidamente derrubando Ryan no chão. Se debatendo e puxando o membro, Kevin é arrastado mata a dentro enquanto os outros se levantam e Ryan dirige a palavra a Carinne:
_Vai!
_Mas...
_Ele é seu irmão, eu me viro! -ordena Ryan.
Carinne larga o amigo e inesperadamente da um selinho no mesmo que fica paralisado diante da situação, ele sempre havia esperado por aquilo e nunca imaginaria que pudesse realmente vir a acontecer, ele conquistara sua amada.
βy: natyh
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