Eu sempre fui um cara sozinho. Na escola me isolava de todos, no trabalho não falava muito, em casa não me sentia da família... Até que no primeiro dia de aula de um novo ano, mas de uma turma velha, - a mesma do ano anterior, com as mesmas pessoas - ví um único indivíduo desconhecido sentado sozinho no fundo da sala: uma garota.
Ela parecia tranquila, solitária, tão isolada e quieta... Eu gostaria de dizer que me sentei ao seu lado e fiz amizade mas, eu nunca fui disso, então apenas observei-a e notei o quão ela se parecia comigo.
Vestida de preto, de fones de ouvido e com um olhar distante, ela era como uma versão feminina de mim. Talvez seja isso que tenha atraído meus olhares para ela...
A cada dia que passava fui me apaixonando, me encantando cada vez mais... Mas apesar de tudo isso não criei coragem de fazer amizade e conhecê-la melhor, de perto, tentar uma chance com a garota dos meus sonhos.
Eu a observava na sala, no recreio, na saída... Porém, era como se só eu a notasse e isso me fazia ter mais certeza ainda de que ela era como eu. Éramos como fantasmas na sociedade, sempre sozinhos, excluídos... Como se nenhum dos dois existisse, duas almas solitárias.
Eu ficava cada vez mais encantado por ela e, na semana em que estava decidido a puxar assunto, fui ao cemitério visitar minha avó, encorajado a no dia seguinte convidar aquela bela moça para sair.
Passando de lápide a lápide uma me chamou a atenção, era ela. Bela como sempre fora, quieta como sempre fora, e assim eu finalmente a conhecera: seu nome era Helen Turner Bellmonte, morta no verão de 1989, aos 17 anos.
Em sua lápide estava escrito o quão era uma amada filha e gravados os lamentos do incêndio que queimara a residência localizada onde agora existe uma escola, a minha escola.
Ela parecia tranquila, solitária, tão isolada e quieta... Eu gostaria de dizer que me sentei ao seu lado e fiz amizade mas, eu nunca fui disso, então apenas observei-a e notei o quão ela se parecia comigo.
Vestida de preto, de fones de ouvido e com um olhar distante, ela era como uma versão feminina de mim. Talvez seja isso que tenha atraído meus olhares para ela...
A cada dia que passava fui me apaixonando, me encantando cada vez mais... Mas apesar de tudo isso não criei coragem de fazer amizade e conhecê-la melhor, de perto, tentar uma chance com a garota dos meus sonhos.
Eu a observava na sala, no recreio, na saída... Porém, era como se só eu a notasse e isso me fazia ter mais certeza ainda de que ela era como eu. Éramos como fantasmas na sociedade, sempre sozinhos, excluídos... Como se nenhum dos dois existisse, duas almas solitárias.
Eu ficava cada vez mais encantado por ela e, na semana em que estava decidido a puxar assunto, fui ao cemitério visitar minha avó, encorajado a no dia seguinte convidar aquela bela moça para sair.
Passando de lápide a lápide uma me chamou a atenção, era ela. Bela como sempre fora, quieta como sempre fora, e assim eu finalmente a conhecera: seu nome era Helen Turner Bellmonte, morta no verão de 1989, aos 17 anos.
Em sua lápide estava escrito o quão era uma amada filha e gravados os lamentos do incêndio que queimara a residência localizada onde agora existe uma escola, a minha escola.
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