Há um detalhe importante que eu não mencionara antes no decorrer desta história: a amiga da última vítima, a moça que teve sua aparição na primeira parte deste conto, também comprara um bolo.
Mas felizmente ela não se fez assassina, nem suicida, pelo simples fato de que não fora ela quem se deliciara com aquela beldade mortal... Para contar-lhes esta parte da estória, teremos que voltar um pouco no tempo, àquela tarde de quarta-feira.
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Quarta-feira
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Enquanto a garota perambulava pelas ruas a procura de uma vítima, a amiga de sua mãe ia se despedindo da colega, pegando suas coisas(dentre elas o bolo) e saindo para casa, onde seu filho Marcos, de 17 anos, a esperava. O bolo era para seu filho, um garoto calmo, mas que por trás de um silêncio contínuo personificado, escondia seus desejos mais obscuros.
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Quinta-feira
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Na manhã seguinte o garoto Marcos, que era muito informado sobre o que ocorria em sua cidade, soube da prisão da filha da amiga de sua mãe, e de sua história sobre um bolo que a fizera matar duas pessoas.
Como era muito supersticioso, prometera a si mesmo que não comeria nenhum bolo até que a história fosse totalmente esclarecida.
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Sexta-feira / Sábado
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Mas aquela doçura o seduzia dentro da geladeira, ele não pôde conter-se e acabou por comer o bolo na madrugada de sexta-feira para sábado...
Não demorou muito para que fizesse efeito, aquilo era melhor do que qualquer droga que o garoto já experimentara antes em sua juventude, o despertava um desejo imenso de fazer o que jamais tivera coragem: matar e comer o indivíduo morto, provar carne humana.
Marcos saiu pela rua em busca de alguém que estivesse perambulando em plenas 4h da manhã. Um mendigo talvez, um pedreiro, alguém que demorariam a se dar conta de que estaria desaparecido.
O "felizardo" acabou por ser um homem que morava na rua, perto de sua casa. O garoto o conhecia a muito tempo, então foi fácil atrair a vítima para onde queria... Foi só mentir para o conhecido que precisava de ajuda em casa, dizer que sua mãe estava passando mal que, estava feito! Ele havia pescado sua próxima refeição.
O atacou dentro do pátio mesmo, fincou a faca em seu peito, depois em seu crânio, e o arrastou até os fundos de sua casa. Onde esquartejou e retirou a pele, cortando em pedaços e colocando em potes, enterrando a parte inútil(a não comestível) no quintal dos fundos de sua casa logo depois... Tudo antes de sua mãe acordar, ela costumava acordar por volta das 10h da manhã.
E quando isso se fez, Marcos estava fazendo o almoço, bifes acebolados eram a composição de um arroz e uma salada de alfaces. Ela nem suspeitou de seu filho cozinhar, apesar de isso ser uma raridade muito notável.
— O que acha de comprar um bolo para a sobremesa, mamãe? - foram as palavras que ela ouviu após a refeição do meio-dia, após se deliciar com a carne de um homem que teve sua última conversa na noite anterior.
Mas felizmente ela não se fez assassina, nem suicida, pelo simples fato de que não fora ela quem se deliciara com aquela beldade mortal... Para contar-lhes esta parte da estória, teremos que voltar um pouco no tempo, àquela tarde de quarta-feira.
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Quarta-feira
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Enquanto a garota perambulava pelas ruas a procura de uma vítima, a amiga de sua mãe ia se despedindo da colega, pegando suas coisas(dentre elas o bolo) e saindo para casa, onde seu filho Marcos, de 17 anos, a esperava. O bolo era para seu filho, um garoto calmo, mas que por trás de um silêncio contínuo personificado, escondia seus desejos mais obscuros.
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Quinta-feira
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Na manhã seguinte o garoto Marcos, que era muito informado sobre o que ocorria em sua cidade, soube da prisão da filha da amiga de sua mãe, e de sua história sobre um bolo que a fizera matar duas pessoas.
Como era muito supersticioso, prometera a si mesmo que não comeria nenhum bolo até que a história fosse totalmente esclarecida.
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Sexta-feira / Sábado
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Mas aquela doçura o seduzia dentro da geladeira, ele não pôde conter-se e acabou por comer o bolo na madrugada de sexta-feira para sábado...
Não demorou muito para que fizesse efeito, aquilo era melhor do que qualquer droga que o garoto já experimentara antes em sua juventude, o despertava um desejo imenso de fazer o que jamais tivera coragem: matar e comer o indivíduo morto, provar carne humana.
Marcos saiu pela rua em busca de alguém que estivesse perambulando em plenas 4h da manhã. Um mendigo talvez, um pedreiro, alguém que demorariam a se dar conta de que estaria desaparecido.
O "felizardo" acabou por ser um homem que morava na rua, perto de sua casa. O garoto o conhecia a muito tempo, então foi fácil atrair a vítima para onde queria... Foi só mentir para o conhecido que precisava de ajuda em casa, dizer que sua mãe estava passando mal que, estava feito! Ele havia pescado sua próxima refeição.
O atacou dentro do pátio mesmo, fincou a faca em seu peito, depois em seu crânio, e o arrastou até os fundos de sua casa. Onde esquartejou e retirou a pele, cortando em pedaços e colocando em potes, enterrando a parte inútil(a não comestível) no quintal dos fundos de sua casa logo depois... Tudo antes de sua mãe acordar, ela costumava acordar por volta das 10h da manhã.
E quando isso se fez, Marcos estava fazendo o almoço, bifes acebolados eram a composição de um arroz e uma salada de alfaces. Ela nem suspeitou de seu filho cozinhar, apesar de isso ser uma raridade muito notável.
— O que acha de comprar um bolo para a sobremesa, mamãe? - foram as palavras que ela ouviu após a refeição do meio-dia, após se deliciar com a carne de um homem que teve sua última conversa na noite anterior.
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