Era quarta-feira, eu estava com fome e passou uma mulher vendendo uma espécie de bolo na frente de casa... Era algo diferente, de sabores diversos e aparência peculiar, então mostrei para minha mãe e acabamos cada uma comprando um para provar e entrando para dentro de casa.
O dela ela guardou, era de doce de leite e granulado, de dar água na boca. Já o meu, eu comi, era de beijinho com côco. Bastante delicioso, porém, algo naquele doce me fez mal... Não em sentido de dores estomacais ou algo do tipo, mas sim, em questão de espírito.
É difícil explicar mas, senti uma onda de ódio e mágoa me corroer por dentro, uma necessidade imensa de descontar aquilo em alguém, mais especificamente, uma necessidade de matar. Não sei o que havia naquele alimento que despertou isso em mim, era como se ele liberasse uma parte do meu ser que nem eu mesma conhecia. Aquilo me assustava, mas também me inquietava e, por algum momento eu consegui me conter, só que não foi tempo o bastante...
Peguei uma faca na gaveta dos talheres de casa e saí vagando pela rua, minha mãe nem mesmo percebeu, estava conversando com uma amiga na sala, distraída o suficiente para que não visse meu estado. Eram 15h da tarde, apesar do horário, a rua estava pouco movimentada então segui caminho rumo a onde nem mesmo eu sabia que estava indo...
Umas três ruas adiante avistei uma garotinha de mãos dadas com sua mãe, não pensei duas vezes antes de correr em direção a elas a fim de descontar minha raiva nada motivacional em uma das duas. Infelizmente, essa parte não me orgulho nada de ter que contar, mas a escolhida foi a criança.
A ataquei por trás e finquei a faca em seu pescoço, sangue jorrou de sua jugular enquanto inicialmente sua mãe ficou parada, sem reação, não posso culpá-la por isso pois ela foi pega desprevenida por uma louca com ódio incontrolável. Mas logo ela me deu um soco e inutilmente tentou socorrer a filha, que obviamente, já estava morta. Talvez se ela tivesse continuado parada sua vida teria sido poupada mas, ela reagiu e seu atestado de óbito se deu devido a isso.
Apunhalei a adulta com a faca, ela ergueu o cotovelo em defesa mas isso não me impediu de perfurar seu abdômen logo em seguida. Ela tateou para trás e pôs a mão no ferimento, me lançando um olhar incompreensível e caindo ao chão, fraca. Pulei em cima dela e perfurei ainda mais sua região abdominal, por fim, me levantando e virando as costas para o corpo das duas estirados no asfalto. Mas ao me levantar levei um soco na cabeça e desmaiei imediatamente.
Hoje estou aqui, presa nesse lugar e contando-lhes isso tudo que, pode parecer uma mera história inventada mas, é verdade, vocês precisam achar a moça que nos vendeu aquele bolo. A culpa não foi minha, e se vocês não a encontrarem, logo descobrirão.
O dela ela guardou, era de doce de leite e granulado, de dar água na boca. Já o meu, eu comi, era de beijinho com côco. Bastante delicioso, porém, algo naquele doce me fez mal... Não em sentido de dores estomacais ou algo do tipo, mas sim, em questão de espírito.
É difícil explicar mas, senti uma onda de ódio e mágoa me corroer por dentro, uma necessidade imensa de descontar aquilo em alguém, mais especificamente, uma necessidade de matar. Não sei o que havia naquele alimento que despertou isso em mim, era como se ele liberasse uma parte do meu ser que nem eu mesma conhecia. Aquilo me assustava, mas também me inquietava e, por algum momento eu consegui me conter, só que não foi tempo o bastante...
Peguei uma faca na gaveta dos talheres de casa e saí vagando pela rua, minha mãe nem mesmo percebeu, estava conversando com uma amiga na sala, distraída o suficiente para que não visse meu estado. Eram 15h da tarde, apesar do horário, a rua estava pouco movimentada então segui caminho rumo a onde nem mesmo eu sabia que estava indo...
Umas três ruas adiante avistei uma garotinha de mãos dadas com sua mãe, não pensei duas vezes antes de correr em direção a elas a fim de descontar minha raiva nada motivacional em uma das duas. Infelizmente, essa parte não me orgulho nada de ter que contar, mas a escolhida foi a criança.
A ataquei por trás e finquei a faca em seu pescoço, sangue jorrou de sua jugular enquanto inicialmente sua mãe ficou parada, sem reação, não posso culpá-la por isso pois ela foi pega desprevenida por uma louca com ódio incontrolável. Mas logo ela me deu um soco e inutilmente tentou socorrer a filha, que obviamente, já estava morta. Talvez se ela tivesse continuado parada sua vida teria sido poupada mas, ela reagiu e seu atestado de óbito se deu devido a isso.
Apunhalei a adulta com a faca, ela ergueu o cotovelo em defesa mas isso não me impediu de perfurar seu abdômen logo em seguida. Ela tateou para trás e pôs a mão no ferimento, me lançando um olhar incompreensível e caindo ao chão, fraca. Pulei em cima dela e perfurei ainda mais sua região abdominal, por fim, me levantando e virando as costas para o corpo das duas estirados no asfalto. Mas ao me levantar levei um soco na cabeça e desmaiei imediatamente.
Hoje estou aqui, presa nesse lugar e contando-lhes isso tudo que, pode parecer uma mera história inventada mas, é verdade, vocês precisam achar a moça que nos vendeu aquele bolo. A culpa não foi minha, e se vocês não a encontrarem, logo descobrirão.
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