Um Encontro Para Esquecer

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Hello, psicos!
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Trago-lhes aqui mais uma creepypasta, espero que gostem, e uma boa leitura a vocês! 

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♥•♡• UM ENCONTRO PARA ESQUECER •♡•♥
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  Conheci um cara a alguns dias... Ele marcou de sair comigo neste fim de semana, iremos a um restaurante chique na cidade... Ele parece alguém legal, então como estou solteira e não tenho nada melhor para fazer sábado, aceitei o convite, e espero não me arrepender.

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Dia do Encontro
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  Vou contar o que aconteceu, não estou nem acreditando... A gente nunca imagina que algo assim pode se passar em nossas vidas, mas aconteceu comigo e vou detalhar tudo para que você não corra o mesmo perigo.
  O encontro estava agradável, o rapaz era bem humorado e fez-me divertir tanto que nem percebi quantas taças de vinho ingeri naquela noite... E este foi meu maior erro pois, taça vai, taça vem, e em um só gole descuidadosamente ingerido apaguei no meio do jantar do restaurante que eu nem havia percebido, mas estava vazio.
  Assim que acordei, estava em um lugar totalmente diferente do restaurante ao qual era o último local de onde me lembrava estar enquanto sóbria, e onde eu havia adormecido. O ambiente atual aparentava ser velho, cheirava mal... Eu estava completamente nua, deitada em uma banheira coberta de gelo, meus cabelos cacheados e curtos estavam totalmente bagunçados e frio que eu senti nos minutos seguintes pôde ser comparado à temperatura do Alaska. Afinal, era inverno e eu estava pelada no meio de diversos cubos de gelo como fazem com uma champanhe para que se mantenha refrescante.
  Quando me dei conta do que significava aquilo, levantei em um pulo e assim veio a dor. Havia uma abertura costurada na região onde era para estar meu rim mas, é claro que ele não estava lá, no lugar dele estava aquela grande futura cicatriz, e o corte parecia um pouco recente. Com muita dificuldade consegui sair da banheira, fui até o canto da sala 一 onde vi minhas roupas 一 e me vesti. O lugar estava vazio e extremamente sujo, não consegui me equilibrar no salto então tive que me manter descalça naquele subúrbio.
  Fui saindo silenciosamente e o cômodo seguinte ao ligar a luz se revelou uma sala de cirurgias. Provavelmente, onde haviam feito o processo da retirada do meu rim. Ela era mais clara que a sala em que acordei... Metade da parede era decorada com lajotas brancas de baixo para cima, estava tudo sujo 一 a única coisa que era semelhante à sala anterior 一 e na mesa de operação, havia o corpo de uma garota deitado.
  Ela era loura, tinha cabelos ondulados, era incrivelmente branca, estava nua e eu a cutuquei diversas vezes, mas ela de fato estava totalmente sedada. Procurei rapidamente por algo que pudesse me tirar dali ou servir como defesa caso alguém aparecesse, a única coisa que encontrei foi uma tesoura de ponta fina, ela teria que servir, então fui indo em direção a sala seguinte com cuidado e, obviamente apavorada.
  O cômodo seguinte possuía uma geladeira antiga e um sofá, que apesar de mal acabado e completamente sujo, era possível identificar que era de cor azul. Estava tudo calmo e como não parecia haver ninguém, fiz o ato de burrice de bisbilhotar o que tinha dentro da geladeira. Então, ao abrir o eletrodoméstico, me deparei com diversos vidros contendo órgãos conservados de variados tamanhos e variedades: rins, pulmões, olhos, fígados, dentre outros...
  Ao me dar conta de que houveram muitas outras pessoas que haviam passado pelo mesmo que eu, fiquei em choque e, ao fechar imediatamente a geladeira para que não visse mais aquela nojeira toda, uma porta rangeu, se abrindo cautelosa, e instantaneamente. Enquanto paralisada, dela surgiu um homem baixo, careca, cheio de piercings e tatuagens. Vestia uma jaqueta jeans e uma calça escura, e quando me avistou, apunhalou uma faca e veio em minha direção seguido pelo mesmo rapaz com quem eu havia jantado na noite anterior.

   一 Era para ela estar dormindo. Droga! O chefe não vai gostar nada disso... 一 reclamou o careca.

  一 Eu devo ter botado pouco sedativo na bebida dela, merda! Foi mal, vamos resolver isso. 一 falou o outro.

  一 É, agora vamos ter que matá-la! 一 disse o careca, se aproximando lentamente de mim.

  Esperei ele chegar mais perto, e em meio a uma distância adequada levantei a tesoura 一 que até então eles não haviam percebido eu estar escondendo 一 e a finquei em sua testa, o fazendo tontear e cair de joelhos sangrando até esparramar-se sem vida no chão. O outro não fez nada, então tive tempo de retirar a tesoura de seu parceiro enquanto o encarava com um olhar severo que exalava ódio. Para minha surpresa, ele virou-se rapidamente e saiu correndo do lugar, fugindo.
  Por incrível que pareça sai de lá viva, relatei a polícia tanto o endereço quanto a descrição do fugitivo. Porém, segundo as autoridades, quando chegaram no local não havia mais ninguém 一 incluindo a moça na mesa cirúrgica 一 e não havia nem sinal do criminiso ou de evidências de um crime. A banheira, os órgãos na geladeira... Nada, não havia mais nada lá.
  Ainda não capturaram o ladrão de órgãos e o caso ainda está em aberto apenas devido a única prova de que tudo realmente aconteceu: a falta de um dos meus rins. Portanto, alerto a vocês que não saiam com qualquer pessoa desconhecida que o convide para jantar pois, talvez não haja só um criminoso que rouba órgãos a solta, talvez hajam mais e, sejam homem ou mulher, não têm piedade e estão só por encontrar um/uma descuidado(a) que lhes forneçam um órgão saudável para venda ilegal. E se o convite vier de um cara alto, de olhos verdes, cabelo castanho escuro e pele clara com um sinal de nascença bem visível no canto da testa, corra. Relate imediatamente à polícia e colabore ao máximo para que capturem o suspeito, pois você pode não ter a mesma sorte que eu e sobreviver para contar sobre o encontro, e não tenha dúvidas, este é definitivamente
um encontro para esquecer...




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