Assim que adentramos o carro não demorou muito para que ele pusesse seu pé no acelerador e começasse a dirigir com cautela. A rua estava deserta, e o silêncio que tanto ele quanto nós fazíamos passou a de alguma forma, me incomodar... Acabei por quebrar a calmaria quando avistei a esquina pela qual deveríamos dobrar: "Vire aqui!", eu disse a ele, mesmo sabendo que as chances de uma desobediência era extremamente altas.
Ele continuou a dirigir, ignorando ao meu pedido e seguindo reto pela rua na qual havíamos adentrado no carro. Minha irmã se manteve calma ao meu lado e eu e ela apenas trocamos olhares, indicando que deveríamos fingir surpresa. "Ei... Eu falei para virar!", disse me inclinando para a frente no veículo, como se ameaçasse tomar o volante caso ele não obedecesse. Ele apenas me lançou um olhar sereno pelo espelho retrovisor, um olhar frio, como se indicasse não ligar para minha falsa aflição e quisesse que eu interpretasse aquilo como um aviso de que deveria me manter quieta no banco de trás. Desse modo, eu e Natieli nos olhamos, e em movimentos quase conjuntos tentamos abrir as portas do carro como se realmente quiséssemos sair. Sem sucesso.
Logo em seguida ambas nos inclinamos juntas a fim de tentar tomar o volante ou fazê-lo parar. O resultado foi ele freiar e nós duas acabamos por bater partes do corpo pelo carro, ficando doloridas e com pouca força para lutar contra nosso "sequestrador". Ele estava usando o cinto de segurança, então o máximo que a parada improvisada o afetou foi em como deveria resolver o imprevisto que causamos.
Abriu o porta-luvas e apanhou um pano molhado já preparado para o que tinha em mente fazer. Soltou rapidamente o cinto de segurança e antes que nós duas pudéssemos reagir desceu do carro e abriu a porta do meu lado. Agarrou meus cabelos com uma de suas mãos, puxou-me e bateu minha cabeça com força contra a porta do carro, fazendo com que eu desmaiasse imediatamente. Em seguida, segundo minha irmã, ele atacou-a e a fez inalar o cheiro do pano ao qual segurava, desacordando-a também.
Quando acordei estava em um cômodo vazio e escuro, com as mãos e os pés atados por uma fita cinza e extremamente forte. Me sentia tonta e de início pouco enxergava com clareza, até que assim que minha visão deixou de estar turva, pude avistar uma pessoa que imaginava ser irmã logo à minha frente, também com os membros atados e encostada a uma das paredes do recinto. Eu ainda estava vestida e, quanto a isso, eu realmente me vi surpresa... Porém, era um bom sinal, talvez ele não tivesse percebido a faca na cintura de Natieli ou o canivete em meu calcanhar.
Alguns minutos foram se passando e a pessoa sentada na minha frente nem sequer havia movido um músculo desde que eu havia despertado. Até que ouvi um barulho de passos seguido de um mexer de chaves se aproximar da porta do que aparentemente não passava de um quarto escuro. Quando a porta se abriu, a luz de fora iluminou o quarto de forma que foi possível ver quem estava amarrado logo a minha frente. Para minha surpresa, não era Natieli, mas sim uma menina de aparentes 11 ou 12 anos de idade...
Fiquei apavorada, um ódio e uma preocupação extremamente graves me possuíram por completo, imediatamente comecei a planejar o que faria quando ele saísse do quarto. Bom... Eu esperava que ele saísse.
Ele se aproximou da menina, abrindo o zíper de sua calça à medida em que caminhava. Ela estava desacordada, usava um vestido de cor rosa muito ensanguentado e tinha seus cabelos louros e de tamanho médio... Essas foram as únicas coisas que pude notar antes que as intenções dele fossem interrompidas por um grito vindo de fora. Era a voz da minha irmã.
Senti um alívio por saber que ela estava viva, e um alívio ainda maior por ela ter gritado antes que ele pudesse abusar da menina. Quando a porta se fechou mais uma vez e ele saiu, aproveitei para tentar me soltar das malditas fitas que machucavam meus pulsos e amarravam meus braços e pernas uns aos outros. Movi meus dedos com dificuldade tentando soltar as fitas que apertavam o canivete escondido à calça no meu calcanhar... A saída foi retirar meus tênis e tentar puxar por baixo a ponta da arma portátil que a mim estava presa.
Quando consegui, pus meus tênis novamente com certa dificuldade e, com mais dificuldade ainda, consegui cortar a ponta da fita que prendia meus pulsos. Tive complicações para cortar o restante, então fui obrigada a fazer um corte retilíneo em minha mão e deixar o sangue escorrer para baixo da fita. Aquilo soltou-a um pouco, de modo que foi mais fácil cortar o restante e me desprender daquela porcaria que machucava meus pulsos.
Minha atitude seguinte foi cortar as fitas que prendiam meus pés uns aos outros. E quando livre delas, corri pelo quarto em direção a menina que se encontrava à minha frente... Cortei suas amarras e tentei acordá-la. Sem sucesso. Então me sentei ao seu lado à espera de nosso carcereiro e de que ela acordasse para que iniciássemos nosso plano de fuga, de resgate e, o meu plano de homicídio. Era tudo só questão de tempo.
Ele continuou a dirigir, ignorando ao meu pedido e seguindo reto pela rua na qual havíamos adentrado no carro. Minha irmã se manteve calma ao meu lado e eu e ela apenas trocamos olhares, indicando que deveríamos fingir surpresa. "Ei... Eu falei para virar!", disse me inclinando para a frente no veículo, como se ameaçasse tomar o volante caso ele não obedecesse. Ele apenas me lançou um olhar sereno pelo espelho retrovisor, um olhar frio, como se indicasse não ligar para minha falsa aflição e quisesse que eu interpretasse aquilo como um aviso de que deveria me manter quieta no banco de trás. Desse modo, eu e Natieli nos olhamos, e em movimentos quase conjuntos tentamos abrir as portas do carro como se realmente quiséssemos sair. Sem sucesso.
Logo em seguida ambas nos inclinamos juntas a fim de tentar tomar o volante ou fazê-lo parar. O resultado foi ele freiar e nós duas acabamos por bater partes do corpo pelo carro, ficando doloridas e com pouca força para lutar contra nosso "sequestrador". Ele estava usando o cinto de segurança, então o máximo que a parada improvisada o afetou foi em como deveria resolver o imprevisto que causamos.
Abriu o porta-luvas e apanhou um pano molhado já preparado para o que tinha em mente fazer. Soltou rapidamente o cinto de segurança e antes que nós duas pudéssemos reagir desceu do carro e abriu a porta do meu lado. Agarrou meus cabelos com uma de suas mãos, puxou-me e bateu minha cabeça com força contra a porta do carro, fazendo com que eu desmaiasse imediatamente. Em seguida, segundo minha irmã, ele atacou-a e a fez inalar o cheiro do pano ao qual segurava, desacordando-a também.
Quando acordei estava em um cômodo vazio e escuro, com as mãos e os pés atados por uma fita cinza e extremamente forte. Me sentia tonta e de início pouco enxergava com clareza, até que assim que minha visão deixou de estar turva, pude avistar uma pessoa que imaginava ser irmã logo à minha frente, também com os membros atados e encostada a uma das paredes do recinto. Eu ainda estava vestida e, quanto a isso, eu realmente me vi surpresa... Porém, era um bom sinal, talvez ele não tivesse percebido a faca na cintura de Natieli ou o canivete em meu calcanhar.
Alguns minutos foram se passando e a pessoa sentada na minha frente nem sequer havia movido um músculo desde que eu havia despertado. Até que ouvi um barulho de passos seguido de um mexer de chaves se aproximar da porta do que aparentemente não passava de um quarto escuro. Quando a porta se abriu, a luz de fora iluminou o quarto de forma que foi possível ver quem estava amarrado logo a minha frente. Para minha surpresa, não era Natieli, mas sim uma menina de aparentes 11 ou 12 anos de idade...
Fiquei apavorada, um ódio e uma preocupação extremamente graves me possuíram por completo, imediatamente comecei a planejar o que faria quando ele saísse do quarto. Bom... Eu esperava que ele saísse.
Ele se aproximou da menina, abrindo o zíper de sua calça à medida em que caminhava. Ela estava desacordada, usava um vestido de cor rosa muito ensanguentado e tinha seus cabelos louros e de tamanho médio... Essas foram as únicas coisas que pude notar antes que as intenções dele fossem interrompidas por um grito vindo de fora. Era a voz da minha irmã.
Senti um alívio por saber que ela estava viva, e um alívio ainda maior por ela ter gritado antes que ele pudesse abusar da menina. Quando a porta se fechou mais uma vez e ele saiu, aproveitei para tentar me soltar das malditas fitas que machucavam meus pulsos e amarravam meus braços e pernas uns aos outros. Movi meus dedos com dificuldade tentando soltar as fitas que apertavam o canivete escondido à calça no meu calcanhar... A saída foi retirar meus tênis e tentar puxar por baixo a ponta da arma portátil que a mim estava presa.
Quando consegui, pus meus tênis novamente com certa dificuldade e, com mais dificuldade ainda, consegui cortar a ponta da fita que prendia meus pulsos. Tive complicações para cortar o restante, então fui obrigada a fazer um corte retilíneo em minha mão e deixar o sangue escorrer para baixo da fita. Aquilo soltou-a um pouco, de modo que foi mais fácil cortar o restante e me desprender daquela porcaria que machucava meus pulsos.
Minha atitude seguinte foi cortar as fitas que prendiam meus pés uns aos outros. E quando livre delas, corri pelo quarto em direção a menina que se encontrava à minha frente... Cortei suas amarras e tentei acordá-la. Sem sucesso. Então me sentei ao seu lado à espera de nosso carcereiro e de que ela acordasse para que iniciássemos nosso plano de fuga, de resgate e, o meu plano de homicídio. Era tudo só questão de tempo.
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