Andava pela rua silenciosa sempre à noite
A lua exposta no céu, reluzente como os olhos dos que o viam
Ele caçava no escuro sua presa
Jantar era sua única refeição do dia
Passeava pelo cemitério sem ter medo
Por trás da brisa se via sua silhueta escura
Ao amanhecer em seu túmulo jazia
O corpo com uma doença sem cura
Tinha os olhos tão ágeis como o de uma águia
Os ouvidos aguçados como os de um lobo
Tão veloz quanto a frequência do som
Mas o coração nunca batera de novo
Descobrira como alcançar a imortalidade
Dominara o segredo da juventude eterna
Mas em seu ser alguma coisa faltava
Os sentimentos de quando humano ainda era.
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